VESTÍGIO

A exposição intitulada VESTÍGIO, apresenta no Pavilhão 27 do Hospital Júlio de Matos, de 9 a 23 de Outubro, obras de 15 artistas: Pedro Alfacinha, Pedro Amaral, Sara & André, Daniel Barroca, Martinho Costa, Carlos Noronha Feio e Martinha Maia, Sara Nunes Fernandes e Lúcia Prancha, Romeu Gonçalves, Délio Jasse, João Ferro Martins, Marta Moura e Miguel Navas.

Na origem etimológica do latim a palavra vestigium significava planta do pé, pegada, passo ou marca, dando forma à palavra vestígio como rasto de algo que passou ou desapareceu, como indício, traço ou nódoa. A inevitabilidade comum a todos estes sinónimos reside na existência de uma acção passada que as tornou possíveis e visíveis. Estas diversas acções, como andar, correr, comer, escrever, desenhar ou pintar, pressupõem sempre um actuante. Ao compreendermos que o artista é o responsável pelo gesto que deixa um vestígio, neste caso obra de arte, indicia que a Arte remete-se para um acontecimento passado, estabelece-se no presente e, ansiosamente, projecta-se no futuro.

Seria erróneo esperar que a aproximação artística ao conceito da exposição fosse meramente ilustrativa do mesmo. O que acontece é bem o contrário. Diversificando a definição da palavra vestígio, os artistas presentes desconstroem e questionam o lugar e o tempo onde se situam promovendo, assim, a dúvida e a interrogação em torno do conceito. Cada um dos artistas coloca o seu próprio trabalho e percurso em discussão, atendendo a que, em última análise, é no confronto com o espectador e com o espaço envolvente que a obra se precipita como objecto artístico em aberto.


Outubro 2010
Hugo Dinis




Brevemente...

Pavilhão 27,
Parque de Saúde de Lisboa
(Hospital Júlio de Matos)
Av. do Brasil, 53
Lisboa

Inauguração
08 DE OUTUBRO 2010
Aberto ao Publico de 9 a 23 de Outubro.


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